quinta-feira, 11 de outubro de 2007

RBD-NOTICIAS*


Tudo correu conforme o esperado na noite de sábado (7) durante a apresentação do RBD em São Paulo. O grupo mexicano, que vem de uma extensa turnê nacional, fez seu penúltimo show no país e não desapontou aos fãs. Cerca de 41 mil pessoas --segundo a organização-- cantavam, dançavam e gritavam o mais alto possível, no estádio do Morumbi.

Durante pouco mais de duas horas os jovens mexicanos fizeram a alegria de crianças, adolescentes e seus pais, levando o universo da novela para o palco. Interpretavam seus personagens e seguiam à risca a trama do programa. Com direito até a beijinhos entre os casais formados no enredo.

O sexteto adolescente usou como tema principal inúmeras mensagens pacifistas. Durante todo o show cada integrante do Rebelde teve um momento "a sós" com os fãs para falar sobre paz, união, amor e tolerância entre os povos. Pelos telões eram transmitidas frases de personalidades célebres como Martin Luther King, trechos de letras de John Lennon e Bob Marley, além de passagens da Bíblia.

A iniciativa foi em lembrança das três pessoas pisoteadas em fevereiro deste ano, na primeira apresentação do grupo em São Paulo. Durante a homenagem o cantor Alfonso Herrera Rodríguez (Miguel) pediu um minuto de silêncio ao público. Depois de citar os nomes das vítimas, ele concluiu dizendo que "elas não estão fisicamente aqui, mas estão em nossos corações", recebendo logo em seguida uma série de aplausos dos fãs.

Público

Algumas discussões que aconteceram em regiões próximas ao palco vieram balançar um pouco as belas mensagens transmitidas pelo Rebelde. A segurança do local não permitia a permanência dos fãs nos corredores formados entre as cadeiras. A iniciativa de colocar assentos por todo o gramado foi pensada na maior parte do público presente, formado por crianças e seus pais.

O tumulto começou logo após o início da apresentação de Diego, também personagem da novela, que faz a abertura dos shows do RBD. A situação só se acalmou quando a organização do evento declarou que o sexteto mexicano não começaria a apresentação enquanto não liberassem os corredores.

Ao todo cerca de 177 policiais militares encontravam-se no estádio, enquanto outros 263 faziam rondas externas. O atendimento médico foi normal, sem casos mais graves além dos já esperados em um evento deste tamanho, como torções, falta de ar, tonturas e enjôos.

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